Em Fina Esperança
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Se os meus olhos choram em desconhecer
Atalhos mais curtos na vasta distância,
De mundos iguais em direcção ao saber
Também na razão vos pede a criança.
Poderia algum dia, deixar de o fazer?!
Soubera eu, da mais pequena estância…
Acolheria o mundo num só conhecer,
No coração dos homens… em fina esperança.
Olhai Senhor, hoje e sempre as crianças,
Permiti-lhes leitura, contos e lembranças
Que brinquem e sonhem, criem fantasias
Aos pais dos menores, Senhor… seguranças,
Professores e escolas… mas sem ganâncias,
Em comum futuro… albergando alegrias!
Carla Bordalo
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http://crianca-ser.blogspot.com
Pequena Criança
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Perdidos na noite, alheios a tudo…
Desviam olhares, lábios de mudo.
Abstêm ver-te, Criança assustada,
Pedindo esmola por entre quem passa.
Estendes na mão pequena e suja
Migalhas do nada… em teu coração.
A fome aperta em pequena barriga,
Pedindo moeda… esmola de Pão!
Pequena Criança, tão só e tão pobre,
Em rosto manchado, a lágrima escorre.
Que vida madrasta, sem esperança!
Um Lar de Criança em noite que cai,
Calor de Mãe, carinho de um Pai…
Repleto de Amor… Pequena Criança…
Carla Bordalo
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Lembranças... pensamientos
Gostaria que os sentimentos se transformassem
Por si só, em palavras.
Mas não podem, enquanto oprimidos,
não conseguem!
Mas as palavras, estas podem voar
hoje... mas só hoje!
E enquanto escrevo, lembro e
Recordo um momento do ser feliz.
Já que os sentimentos, a isso estão sujeitos,
Ao degrado das palavras enquanto escrevo
Me esqueço...
De tudo o que fui.
(lembranças)
Derrapagem....?
Mas afinal, para que serve a poesia?
A filosofia, a escrita, o acordo ortográfico
E a literatura?
Psicologia, sim!!!! Mas a que preço?
Assistentes sociais, políticos… que mais?
E outros departamentos governamentais.
E para que servimos nós,
Senão macacos da diplomacia da rima?
Orientados pelas ondas do tempo.
Aliás, nem sequer chove….
Que desgraça, a natureza secou
Os mantimentos da sorte…
Recordo-me de ti, como eras
Há algum tempo atrás….
Ou serei eu?
Estou velha,
O cérebro prega-me algumas partidas
O Maroto!
Mas ainda me lembro da época
Em que já fui eu
E tu eras tu, igual a mim,
Portugal.
Maria Carla