mariacarla

Poemas, frases y mensajes de mariacarla

Selección de poemas, frases y mensajes mais populares de mariacarla


Em Fina Esperança

Em Fina Esperança
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Se os meus olhos choram em desconhecer
Atalhos mais curtos na vasta distância,
De mundos iguais em direcção ao saber
Também na razão vos pede a criança.

Poderia algum dia, deixar de o fazer?!
Soubera eu, da mais pequena estância…
Acolheria o mundo num só conhecer,
No coração dos homens… em fina esperança.

Olhai Senhor, hoje e sempre as crianças,
Permiti-lhes leitura, contos e lembranças
Que brinquem e sonhem, criem fantasias

Aos pais dos menores, Senhor… seguranças,
Professores e escolas… mas sem ganâncias,
Em comum futuro… albergando alegrias!

Carla Bordalo

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http://crianca-ser.blogspot.com

Pequena Criança

Pequena Criança
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Perdidos na noite, alheios a tudo…
Desviam olhares, lábios de mudo.
Abstêm ver-te, Criança assustada,
Pedindo esmola por entre quem passa.

Estendes na mão pequena e suja
Migalhas do nada… em teu coração.
A fome aperta em pequena barriga,
Pedindo moeda… esmola de Pão!

Pequena Criança, tão só e tão pobre,
Em rosto manchado, a lágrima escorre.
Que vida madrasta, sem esperança!

Um Lar de Criança em noite que cai,
Calor de Mãe, carinho de um Pai…
Repleto de Amor… Pequena Criança…

Carla Bordalo

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http://crianca-ser.blogspot.com/

Lembranças... pensamientos

Gostaria que os sentimentos se transformassem
Por si só, em palavras.
Mas não podem, enquanto oprimidos,
não conseguem!

Mas as palavras, estas podem voar
hoje... mas só hoje!
E enquanto escrevo, lembro e
Recordo um momento do ser feliz.

Já que os sentimentos, a isso estão sujeitos,
Ao degrado das palavras enquanto escrevo
Me esqueço...
De tudo o que fui.

(lembranças)

Derrapagem....?

Mas afinal, para que serve a poesia?
A filosofia, a escrita, o acordo ortográfico
E a literatura?

Psicologia, sim!!!! Mas a que preço?
Assistentes sociais, políticos… que mais?
E outros departamentos governamentais.

E para que servimos nós,
Senão macacos da diplomacia da rima?
Orientados pelas ondas do tempo.

Aliás, nem sequer chove….
Que desgraça, a natureza secou
Os mantimentos da sorte…

Recordo-me de ti, como eras
Há algum tempo atrás….
Ou serei eu?

Estou velha,
O cérebro prega-me algumas partidas
O Maroto!

Mas ainda me lembro da época
Em que já fui eu
E tu eras tu, igual a mim,
Portugal.

Maria Carla

O Menino de Papel

O Menino de Papel
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Desenhei numa estrela

E com salina colei;

Voar ao céu da fantasia

Numa noite que lá passei.

Gostava de ser como tu

Menino que vejo passar

A correr pela calçada

E que chamo p´ra brincar!

Ó minha fada madrinha

Segura na minha mão.

Também sou um pequenino

Também tenho coração!

Com um toque de mansinho

Da varinha de condão

Seria logo um menino

Não sou feito de cartão.

Cobririas com o teu véu

Como uma bola de sabão

Azul clarinho, cor do céu

Tinha a tua protecção…

Brincaria todo o dia;

Comeria pão e mel.

E só para ti sorriria

Com um riso de papel.

Corria para os teus braços

Como o filho para a mãe,

Na cama em que não me deito

Deixando ser um Zé-ninguém.

Carla Bordalo

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Olá Solidão

Dos momentos de agora, aos de sempre
Que nem me lembra a memória
Acordo ao sonho
E devolves as tuas mãos às minhas
Com o amor, de sempre!
Acordarei… Um dia!
A teu lado.

Como se a vida fosse efémera
E me esperarias aí,
Ao teu lado…
Assim vivo, com saudades.

Abraças-me saudade…novamente
Sem to pedir, sua épica!
Estendes-me teus braços, solidão
Habito teu, sem me teres
Ser tua escrava e nem pedes e…
Me tomas por céptica
Onde? Mas onde solidão?

Nos teus abraços...

Carla Bordalo

Indiferença

Indiferença mira-se no rosto,
Sentido ao lábio que treme, não sente.
E se o notas assim tão indiferente,
Nas noras da calçada imprudente
É o rosto calcado ao silêncio
Num poema parido ao relento!

Pois calcarias lousas uma a uma,
De olhar desviado sem ver!
Oscularia inimigo…só por sim,
Afecto da lua, as quimeras…
Respeitaria o grau em bel-prazer
E desposarias nada para o ter.

E se o nada difere do uno
Naquele que olha o linear,
Num espaço vago ao futuro…
Então anulo-me inacabada,
Em linhas de descoroçoar
Num rosto que não diz Nada!

Carla Bordalo

Derrapagem

Já vi as guinadas por outros prismas,
Na matemática contemporânea do ontem
Da escrita dos deuses, ao poema sentido
Passando no cérebro dos filósofos de hoje…

Maria Carla

Descanso....

"O meu descansar com as pessoas o é conversar com pessoas"

(o meu descanso é conversar com pessoas)

Ricardo Nabais

(Maria Carla)