bebert

Poemas, frases y mensajes de bebert

Selección de poemas, frases y mensajes mais populares de bebert


ESTA NOITE MEU AMOR

Esta noite, meu amor, não quero fazer amor
Quero ficar junto a ti para te poder adorar.
Quero ver como tu te despes docemente
Com o teu lindo sorriso sempre presente
Quero ver o teu corpo para o apreciar

Sabes bem, sabes bem e eu também sei
Que quando na nossa cama nos deitamos
Só pensamos em fazer amor, nada mais
Ficava atracado a ti como se fosses cais
E onde as nossas cordas amarramos.

Mas o amor é muito, muito mais complexo
O coração tem que bater por amor desejado.
Ele têm que bater no mesmo compasso
Não é só ir para cama quando por lá passo
É ter a certeza que o nosso amor é bem amado.

Hoje venho te pedir perdão do amor perdido
Quero passar a noite ao teu lado, meu amor
Tenho comigo um lindo presente a te oferecer
Eu não quero que tu venhas me agradecer
Para ti meu amor te trago este ramo de flores.

Coloca-as numa jarra á cabeceira da cama
Para que elas possam perfumar o nosso amor
Não serei ciumento dessas rosas vermelhas
Pois eu sei que tu serás a mais bela abelha
Que pela manhã vai levar o mel a essas flores.

A. da fonseca

QUANDO UMA MULHER CHORA

Quando uma mulher chora
É porque tem sentimentos
Tem amores que não são de agora
Tem saudades de bons momentos.

Ela pode chorar de amor
Por um amor já perdido
Por vezes chora de dor
Por sentir alguém dorido.

Chora por ver seu filho chorar
De felicidade por o ver rir.
Mas também ri a cantar
Para o seu filho dormir.

A. da fonseca

A ALTIVEZ, NÃO É MINHA PROPRIETÁRIA

https://youtu.be/SF0cSYMoi74

QUE SE JULGUEM OS CULPADOS

Quatro mil mortos
Sessenta mil feridos
Esse senhor não tem remorsos
De tantos jovens perdidos.

É a ambição do Imperialismo
Conquistar sem olhar a meios.
E neste infeliz realismo
Porquê há Países alheios?

Estes mortos e feridos
Todos jovens americanos
Mas quantos desaparecidos
Nestes últimos cinco anos?

Milhares de dólares desperdiçados
Centenas de familias enlutadas
Órfãos que ficam sós, abandonados
Ficando com as explosões das granadas.

Espero que esta barbaridade acabe
E quando a agressão tenha acabado
É ao povo do mundo que a missão cabe
De não deixar passar estes crimes em julgado.

A. da fonseca

O MEU CORAÇÃO GALOPAVA

Ontem, toda a noite fiquei agarrado ao meu travesseiro
Pensando a todas aquelas promessas que tu me fizeste.
Despi-me e rolei o meu corpo que era forte braseiro,
Tinha desejo de ti, de te fazer amor mas tu não vieste.

Os meus lábios roçavam a almofada procurando os teus
Mas entre os lençóis encontrei a tua mensagem, não virei!
Se tu desejares meus seios pensa a eles, eles serão teus
Mas esta noite amor, desculpa-me, mas não eu voltarei.

Levantei-me, não podia ficar só sem ti na nossa cama.
O meu coração galopava louco para um profundo abismo,
Aquele que leva o amor a morrer pela sua bela dama
E eu sequei as minhas lágrimas nos lençóis do romantismo.

Retirei do bar do nosso ninho onde tanto nos amámos
A nossa garrafa de wisky que pouco a pouco ficou vazia,
Em cada copo eu via a tua imagem. Os dois sentados
No chão onde bebendo nos beijávamos noite e dia.

A. da fonseca

O AMOR, É SEMPRE AMOR

O amor será sempre amor não há nada a fazer.
Pode ser forte, pode ser fraco mas e sempre amor.
O amor é um sentimento que nunca pode morrer,
Pensamos que não amamos mas está presente na dor.

A vida não nos corre bem, há discórdia, fere o amor
O tempo vai passando e o melhor é a separação
Julgamos nós que assim é, que tudo é frio sem calor
Mas em nós há alguém que nada esquece, é o coração.

Chegada a hora da morte ele nos desperta para a realidade,
Faz tocar a campainha que nos acorda para nos dizer.
Coloca a mão na tua consciência e procura a verdade
E repara que o amor é sempre amor e não pode morrer.

A. da fonseca

CAMINHAI E UM ´DIA SERA TARDE

Caminhai.
Olhai somente as pedras da calçada que pisam.
Caminhai.
Não vejam ou não queiram ver que as vossas
Caminhai.
Não pensem a que outros querem ou idealizam,
Não! Deixai-os caminhar por um caminho sem rosas.

Caminhai.
Ou deixem caminhar os sentimentos que são vagos
Caminhai.
E chamem loucos àqueles que lutam por outro caminho
Caminhai.
Deixai que a miséria continue a viver em grandes lagos,
De desespero, de depressão, sem esperança, sem ninho.

Caminhai.
Mas atenção, a vida traz por vezes surpresas inesperadas.
Caminhai.
Pensando que o mal ou o bem só acontece sem pensar
Caminhai.
Em estradas que nos levam a momentos desesperados
Pensando que um dia será tarde para tudo remediar.

A. da fonseca

VELHO CARRO

Sou um velho carro, sou de colecção.
Com os pneus já muito gastos
E já nem têm hipóteses de reparação.
Os amortecedores a guinchar com o peso
Desta velha carroçaria toda ferrugenta
E já nem sei como ela ainda aguenta.
O delco e a distribuição lá vão, lá vão;
O motor para trabalhar, à manivela com a mão.
O depósito da gasolina cheio de remendos,
Com pastilhas especiais ainda resiste.
O carburador trabalha mas aos solavancos
Distribuindo com dificuldade o carburante.
Os gases lá vão saindo pelo tubo de escape
Mas a explosão é fraquinha, não como dantes.
O radiador vai sofrendo de incontinência;
Para o motor não aquecer, pois que perde água,
Para chegar ao destino rolo com paciência

A. da fonseca

A GUERRA DO AMOR

Neste mundo, nesta Terra,
Há tanta, tanta guerra,
Mas todas elas diferentes.
Há a guerra pelo poder.
Há a guerra pelo dinheiro.
Há a guerra no desporto
Para tentar ser o primeiro.
Mas não há melhor guerra
Do que a guerra do amor
Que já vem das noites os tempos.
Para Adão e Eva...
Talvez fosse passatempo!
É uma luta corpo a corpo,
Num bailado de felicidade.
As armas? são os olhos que brilham
Como espadas cintilantes,
Lábios que se entrecruzam
Entre dois seres amantes.
Dois corpos jamais cansados
De lutar como guerreiros
Pelo amor aprisionados...
Felizes prisioneiros!
No fim dessa luta de amor
Nossos corpos abandonados,
Descansando alongados
Nesse campo de batalha
Que não era que uma cama,
Recebemos como medalha
Um fósforo, que nos deu a chama
Para acender nossos cigarros.
E entre duas auréolas de fumo,
Minha mão tomou teu rumo
Indo acariciar o teu corpo;
Fechas-te os olhos, de conforto
Ao sentires minha carícia.
Nossos corpos transpiraram.
Nossos corações suspiraram
Num suspiro de trovador.
Então, senhores das guerras
Enterrai as espingardas
Até que elas deem flor.

A. da Fonseca


SPA Autor nº 16430

BELEZA

Beleza!...
Qu venhas do Céu
Qu venhas da montanha,
Tu és a Deusa que tudo embeleza.
Tu embelezas os vales, os rios.
Tu dás à vida o perfume da natureza.
Sem ti, não haveria Aurora,
A Primavera que dá vida a flora,
As cores ás árvores no Outono.
A beleza dA natividade
A beleza da dignidade
O Sol nascente e o Sol poente.
A Lua prateada que está contente,
De ser a inspiração dos poetas
Que com as suas belas canetas
Tentam escrever sobre um Mundo perfeito,
Com sinceridade, que não seja só fachada
Mas para a arte de um pintor,
A beleza... só a pode pintar desnudada.

A. da Fonseca

SPA AUTOR 16430

SOU UM DEMOCRATA

Sempre fui um democrata
Sempre me bati pela Liberdade,
Viver sobre a lei da chibata
É viver no medo, na ansiedade

Como democrata que sou
Respeito todas as ideias
Mas estar de acordo,não estou
Com o cântico dessas sereias.

Sereia que engana o povo
Com o seu cínico cantar,
Não trazem nada de novo,
Só prisões para aprisionar.

Não suporto as ditaduras
Sejam de direita ou de esquerda,
Os povos vivem às escuras
Cercados por labaredas.

Prefiro uma democracia imperfeita
Pois que nela vivo em Liberdade,
A uma ditadura muito perfeita
Que nos priva da verdade.

Quem hoje defende Salazar
É porque bem na vida estava
Vivendo sem se importar
Da dignidade enclaustrada.

A. da fonseca

SPA Autor nº 16430

O ESPELHO

Olhei para o meu espelho
E vi um homem que me parecia velho.
Coloquei os meus óculos,
Meu Deus... mas sou eu!
Fiquei incomodado
Não por ser eu!...
A minha consciência interroguei;
Sem óculos, quantas pessoas
Infelizmente já eu mal julguei?

Antes de se julgar quem quer que seja, devemos primeiro nos interrogarmos a nós mesmos e se tivermos consciência, nos julgarmos. Todos nós sem exceção, temos uma nódoa em qualquer parte.

De A. da fonseca

SI UNE PAROLE SOUFFISAIT

Si un seule parole suffisait pour te conquérir
Si un simple regard suffisait pour te captiver
Si un seul baiser suffisait pour pouvoir te séduire
Si un seul geste suffisait pour à tes pieds tomber.

Je te dirais des paroles simples, les plus belles,
Pour que tu ne puisses penser que tout serait fantaisie,
Si peintre j’étais, je produirais la plus belle aquarelle
Et tu serais pour moi, de toutes, la plus belle poésie.

Si nécessaire est, pour toi, des montagnes je raserais
Je viderais tous les Océans pour pouvoir te trouver.
Quand l’amour est fort, il n’y a pas mieux qu’aimer,
Tout je ferais, pour t’avoir dans mes bras et t’embrasser.

Je conquerrais la plus belle plage de sable le plus fin,
Pour sur elle , seulement nous deux pouvoir se promener.
Et au petit matin plonger dans cette énorme piscine
Et après, rouler nos corps et faire de l’amour sublimé

A. da fonseca

MATAM A LIBERDDE

Em Oceano furioso nosso Mundo navega
Lutando contra as vagas que se erguem
Mas a esperança, quase morre nessa refrega
Numa luta desigual e a morte todos temem.

Os Almirantes não conseguem uma decisão
Para evitar a catástrofe que está bem patente
Os capitães lutam para acalmar a apreensão
Que reina entre os marinheiros já descrentes.

Nos beliches no convés da proa até à popa
Os passageiros dessa Nau em puro naufrágio
O medo, a incerteza se apoderou, nada poupa
Alimentando a miséria que é mau presságio.

A revolta começa a se sentir e a populaça
Tenta tomar o comando da Nau à deriva
Mas logo os comandantes nessa desgraça
Matam a liberdade que é a nossa locomotiva.

A. da fonseca

A VIDA É UM POEMA EM PROSA

Lembras-te
Do dia em que nos encontramos
Os nossos olhares cruzamos
E nos embebemos de amor?
Lembras-te
Dos passeios na nossa rua?
A minha mão apertava a tua
E fazíamos a volta do quarteirão
Naquelas cálidas noites de verão.
Lembras-te
Do nosso primeiro beijo?
Os meus lábios acariciaram o teu queixo,
Tu ficas-te petrificada,
Mas num nada...
Tu me deste a tua boca
E eu louco e tu louca
De prazer profundo,
Por instantes pensamos
Que estávamos sós no mundo.
Lembras-te
Do dia do nosso casamento?
Inolvidável momento!
Tu, toda de branco vestida
De flor de laranjeira guarnecida
E eu de fato preto.
E quando lá no Altar
Demos o sim sem hesitar,
A Virgem sorriu ao ver nosso olhar.
Lembras-te
Da nossa primeira discussão?
Que não nos desuniu , isso não.
Foi um grão de areia
Que trazido pelo vento
Na nossa vida entrou
Mas a brisa do amor que nos ligou
Supro-o para longe, não mais voltou.
Lembras-te do dia em que me disseste
Que eu ia ser papá?
E tu quiseste
Que fossemos comprar o enxoval
Sem saber se azul ou cor de rosa,
Mas qual importância?
A vida é um poema em prosa
Cantado pelo rouxinol num roseiral.
Lembras-te
Quando o fruto do nosso amor
Abriu os olhos para a vida
E um enorme calor
Invadiu os nossos corações?
Nós ficamos mais ricos e as emoções
Que esse dia nos trouxe
E tu pensas-te que eu não fosse
A partir daí o teu único amor.

A neve cai.
E o seu manto branco brilha na noite.
Noite de inverno, noite escura
Noite longa mas que nos dá a ventura
De poder admirar as labaredas na lareira
Que aquecem nosso lar, nosso ninho.
Admirar extasiados, nosso netinho.
Relembrar o passado, sempre presente,
Porque o nosso amor, jamais esteve ausente.
Vejo-te sempre toda de branco vestida.
De flor de laranjeira guarnecida!
Lembras-te do meu fato preto?
Lembras-te?

A. da fonseca



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ESQUECENDO O MUNDO

Dia de sol, passeio na areia e admiro o oceano.
De tempos em tempos uma vaga chega até mim
Molha-me os pés me provocando, fica a espuma,
Espuma, que me fez ficar triste pensando ao nosso amor.

Assim os meus pensamentos voltaram ao passado
Um passado que tantas saudades deixou em mim.
Desses momentos de loucura de amor em liberdade
Das noites em que os nossos corpos se entrelaçavam.

As nossas lágrimas corriam de prazer, também salgadas,
Como esta água do mar que teima em me provocar
Como tu o fazias com o teu sorriso de felicidade
E eu me perdia nos teus braços, esquecendo o Mundo.

Hoje as lágrimas também correm mas não de prazer.
Correm para o mar o tornando assim mais salgado.
As vagas que vão chegando pouco a pouco até mim
Não são que a espuma de um amor jamais esquecido.

A. da fonseca

MOMENTO INFELIZ

Sou fera
Sou Anjo
Sou quimera
Sou banjo

Se fera ferida
Ataco feroz
Aureola perdida
É corda partida
Instrumento atroz

Quimera banida
Momento infeliz,
Tiraram-lhe a vida
Feriram-lhe a raiz

A. da fonseca

AMISADE, AMOR, SIMPATIA

Passeio num prado de letras de versos e de rimas.
Respiro o ar puro da paz e do amor que nele reina.
Vejo as letras que passeiam com os irmãos e primas
E o meu espírito respira livremente nada o queima.

Mais além vejo um poema de amor em pleno prado
Não me aproximo, leio à distancia; não o incomodo,
Aprecio e sei que tem um coração para ser amado
Qual paixão apaixonada de amor, tudo é um todo.

Olho em redor e mais longe um poema dedicatória
Representa a amizade que deve de existir em nós.
Sem hipocrisia, sem cinismo, mas bem natural.

Amizade, amor, simpatia mesmo que seja virtual,
É o que ser humano precisa, é a melhor vitamina
Para que o corpo, a mente, o coração sejam roseiral

A. da fonseca

CONTINUO A PROCURAR QUEM SOU

Brevemente mais um Natal que bate à porta.
O que mudou nesta sociedade depois do ultimo?
Nada! Ou sim, piorou, a miséria se exporta
Quantos continuam sem saber quem são,
Quantos ainda continuam a dormir no chão.
Procuram calor, procuram amor, procuram ser
Mas não sabem ainda se são seres humanos
Ou se são feitos de ilusões, de nada, de enganos.
Procuro saber quem sou, não tenho resposta
Procuro saber onde estou, estou numa sociedade
Sem,condescendência sem coração, sem atenção
Nem todos os seres têm o mesma possibilidade
Passam por nós como quem passa ao lado de nada.
Mas porquê? Somos seres considerados humanos
Há os que são privilegiados, outros vivem de enganos
Muitos sorrisos, palmadinhas mas sem sentimento
Os punhais sempre afiados sempre prontos a ferir
Enquanto a nossa dignidade sangra, eles ficam a rir.
Mas não fazem por mal, eu até os compreendo,
É simplesmente por cinismo por cobardia, sem coragem
Por nos dizer em face, não, não gosto de ti, não és nada!
É na verdade triste que haja quem acredite em fadas
Eu continuo a acreditar que a amizade mesmo virtual
Deve de ser respeitada senão corta-se o cordão umbilical
Que nos liga sem nos conhecermos, nem todos, certo,
Que por vezes longe , por vezes perto, nos dão o ombro,
Que nos dão calor com as suas palavras verdadeiras
Nos aquecendo a alma e acreditamos que somos alguém.
Eu há muito que procuro a amizade sincera tão almejada
Mas quem sou eu? Sou alguém sem interesse, não sou nada
Mas pouco importa, sou como sou ninguém me mudará
A minha dignidade nasceu comigo e comigo morrerá

A. da fonseca

A VIRAGEM DAS NOSSAS VIDAS

Lembras-te quando nos encontramos
Os nossos olhares cruzámos
E deles saía o esplendor do amor?
Quis pedir a tua mão, não consegui
Mas vi que aguardavas o meu pedido.
Mas na beleza do teu sorriso
Não tinha palavras, eu me senti perdido.
Aproximamos-nos e murmurei palavras
Que nem eu mesmo compreendi
Mas tu sim, pois que tu esperavas por elas.
Disseste-me mais tarde que não resististes
Porque as minha palavras eram palavras de amor.
Queria pedir a tua mão mas como dizer?
E então num momento de coragem...
Não te pedi a mão mas as duas,
Tu me as destes e selamos esse momento
Com demorado beijo e foi a viragem
Das nossas vidas.
Vidas de amor acorrentado
A dois corações apaixonados !

A. da fonseca

SPA autor nº 16430