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Indiferença mira-se no rosto, Sentido ao lábio que treme, não sente. E se o notas assim tão indiferente, Nas noras da calçada imprudente É o rosto calcado ao silêncio Num poema parido ao relento!
Pois calcarias lousas uma a uma, De olhar desviado sem ver! Oscularia inimigo…só por sim, Afecto da lua, as quimeras… Respeitaria o grau em bel-prazer E desposarias nada para o ter.
E se o nada difere do uno Naquele que olha o linear, Num espaço vago ao futuro… Então anulo-me inacabada, Em linhas de descoroçoar Num rosto que não diz Nada!
Carla Bordalo
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Poeta
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Tu piel Tan plena, Tan lejos, Tan blanca Me arranca ritos, mitos, Poemas casi Perfectos. Tu piel ES un concepto, Un ensayo. De soslaio, Tu piel Tan desejável ES indecifrável. Ojo para dentro Y sumes en el grande Nada. Encruzilhada: Atravieso rápido, Mirando para frente Y todo en mí Miente, (Descarada)Mente.
Karla Bardanza
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Poeta
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Niego, rechazo, Rechazo, rebato El hecho, la foto Y fito el además Por el contrario. Renuncio, refuto, Repudio, desmiento Lo que fue, lo que aún Siento. Afirmo, garantizo, Certifico, ratifico Que con usted nunca Más quedo. Expongo, depongo, Confieso, alego Que poco sueño Con tu boca. Vacilo, confundo, Y hago una errata En el libro de la vida, Informando que ya Cicatrizou esa herida. Muestro las garras, Toda atrevida, llena De sentido literal. No hace apenas: sólo entiende Que puede leer mis entrelinhas, Justamente aquellas que Aún me dejan sola.
Karla Bardanza
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Poeta
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Cuando escogí la osadía, Escribí en mis algemas El abismo. Redefini hechos, corté fotos, El sabor del saber en la punta Del corazón.
Corté los cabellos y los pulsos Del miedo, desaté los nosotros y los secretos, Bordé con los hilos del infinito los Cielos y los dioses. Cuando escogí Los lados, corriendo rumbo al Sueño y la delicadeza.
Rasgué el pasado, perdoné A mí misma, me amé Con el alfabeto del deseo, Con el diccionario de la emoción Hasta caer tonta de placer En mis propias manos.
Cuando escogí el vuelo más alto, Pulei para otro lado de mí, Gritando libertad, hablando Sólo sí.
Karla Bardanza
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Poeta
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Não quero ser poupada Neste amor. A eternidade não basta. A hora se chama infinito, O agora é o sempre com Olhos de folia.
Não quero ser poupada Neste amor, não quero A anistia do medo. Preciso desta queda para O alto, desta total completude Tão mitológica e ideal.
O amor é da tessitura Dos sonhos, da largura Da poesia. Encantada nessas profundidades Sem fim, encontro ainda um Pouco mais de você todo dia Em mim.
E deito anestesiada, Cansada de duvidar Dos pequenos milagres Que apenas o amor Ainda pode trazer para Aqueles que já esqueceram A rota do coração.
Karla Bardanza http://karlabardanza.blogspot.com/ http://asmoonsewsthesatinstars.blogspot.com/
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Poeta
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Eu poderia te mostrar as cores verdadeiras do amor, se você deixasse. Poderia te dar os melhores momentos da minha vida, se você quisesse.
Alcançaria teu cansado e duro coração num demorado beijo. Mas sei que este é só o meu e não o teu desejo.
Meus pensamentos te seguem aonde quer que você vá. Meu corpo estremece quando te vê. Não sei onde esta confusão me levará.
Meu coração louco e sem controle, Perdeu-se de mim, caiu no abismo da ilusão. Fez desta amizade um pretexto Para eu viver e morrer de paixão.
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Poeta
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El amor no es todo. Él no puede alimentar Mi esperanza cansada Tampoco matar mi sede De delirio y tempestad.
Y yo di mis manos para ser algemadas.
El amor no es todo Para quien ama además de las palabras, Para quienes se da entero y delicadamente.
Y yo dejé mis alas de cera derreter En este calor insensato.
No receio ese amor que no es todo. Receio ese todo que aún no consiguió Dejar de ser amor.
Karla Bardanza http://karlabardanza.blogspot.com/ http://asmoonsewsthesatinstars.blogspot.com/
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Poeta
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Ah, pobre de mim, alma tão dolorida. Com meu coração ferido, a sangrar... Pois o punhal que cravaste em meu peito Tão fundo e exato, inda não pude retirar.
O suor perfumado escorria por meu corpo, Contraído pela agonia e pelo desgosto, Ao descobrir teus segredos, teu jogo. Ah, como pudeste comigo ser tão maldoso?
Acabaram-se meus dias de contentamento, Em prantos, sozinha, com meus pensamentos, Suplicando outro destino... Sinto-me perdida! Dá-me outra chance, Senhor, outra vida!
Por que tornaste meu destino angustiado? Por que me fizeste tão alto sonhar? Preso ainda às sombras do teu passado, com o amor que te dei foste brincar.
Raposa disfarçada, amou-me com uma mentira... Outra adorava com poemas e versos perfeitos, Trabalhados em letras, sentimentos e rima. Tornando minha vida, cada dia, um desespero.
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Poeta
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[/size]Restos de Nós Um resto de nós vive no infinito deste mundo, Um resto de alma que auxilia algo mais profundo, Uma vida que nunca se acaba com o tempo, Uma vida que vive em cada tempo um momento. Nossas pegadas ficam pregadas na imensidão, Nossas idéias, e o que existe em nosso coração, O tempo castiga as coisas que passam, Mas não consegue matar as almas que se laçam. A morte é vista como algo tão triste, Um severo caminho para o que não existe, Mas a existência consiste em tornar a vir, De alguma forma outro mundo construir. Átomos que não são mais que energias ativas, Inteligências das engrenagens sempre vivas, Luzes que se transformam em vida, Na morbidez da morte não requerida. As energias são movidas por algo não visto, Com seus encaixes jamais pelo homem previstos, Os profetas podem errar a profecia, Enquanto a vida já fez o que queria.
Restos de nosotros El resto de nosotros vivimos en este mundo infinito Un remanente de alma que ayuda a algo más profundo, Una vida que nunca termina con el tiempo, Una vida que vive en cada momento un momento. Nuestras huellas son predicó en el desierto, Nuestras ideas, y lo que existe en nuestros corazones, Tiempo castiga a las cosas que pasan Pero no pueden matar el alma Lacam. La muerte es vista como algo tan triste, Una forma dura de lo que no existe Pero la existencia es hacer llegar, De alguna manera construir otro mundo. Los átomos que ya no son que las energías activas, Inteligencias engranajes árboles de hoja perenne, Las luces que a su vez en la vida En la morbilidad de la muerte no es necesario. Las energías son conducidas por algo invisible, Con su hombre nunca en efectivo previstos, La profecía de los profetas pueden errar, Mientras que la vida ha hecho lo que quería.
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Poeta
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VIVIR LA NATURALEZA Se mueve con el aliento de vida, Las palabras de la Palabra son la floración de primavera, Las piedras, el poeta dice, llorando en el mismo lugar Y la humanidad nunca entenderá la vida hablar. Algunos pueden ver a través del velo, Otros ven cosas extrañas en el cielo, Pero la mayoría no ve la vida pasar, Las piedras son peores que las hormigas llevan. La naturaleza vive y está en constante movimiento, Es simple y perceptible susurro del viento, Las olas no habla el idioma de Neptuno, Todos llegar a serlo en un movimiento. Y el hombre no entiende qué es la vida, Busco sus máquinas cosas ocultas, Pero no son ocultos, sólo quiero ver, La vida está en todo, en todas partes. Pero cuando ves la realidad de la vida, Es un mundo perdido de la realidad, Ve que hace mucho tiempo el mundo ya sabe, Y lo puso en sus antiguos libros de sabiduría.
NATUREZA VIVA Tudo se movimenta com o alento da vida, As palavras do Verbo fazem a Primavera florida, As pedras, diz o poeta, choram no mesmo lugar, E a humanidade jamais entende a vida falar. Alguns conseguem enxergar através do véu, Outros vêem coisas estranhas no céu, Mas a maioria não vê a vida passar, São pior que pedras que as formigas estão a carregar. A Natureza vive e está em constante movimento, É simples e perceptível o sussurro do vento, As ondas falam a língua de Netuno, Todos se transformam num movimento uno. E o homem não entende o que é a vida, Procura com suas máquinas as coisas escondidas, Mas não estão veladas, é só querer enxergar, A vida está em tudo, em todo lugar. Mas quando se vê a realidade da vida, Encontra-se num mundo de realidade perdida, Enxerga o que há muito tempo o mundo já sabia, E antigos colocaram em seus livros de sabedoria.
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Poeta
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