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Eu irei revolver a Terra e os Céus, Secar os Oceanos para te encontrar Tu és a preferida de sonhos meus, Tu és aquela que eu quero amar.
Sei que existes mas não sei onde Espero um sinal teu, um sorriso Mas nada vejo, tudo se confunde Tudo é Inferno, tudo é Paraíso.
Espreito o lado de onde nasce o Sol Todos os dias e não te vejo aparecer Fico toda a noite vigiando o farol Esperando sobre as ondas te poder ver.
Demolirei montanhas pedirei à Lua À Estrela Polar qual é o caminho, Que guiem meus passos até a tua rua Para que o amor não me deixe sozinho.
A. da fonseca
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Poeta
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Eu estou sozinho, não tenho um amor A minha juventude há muito que acabou Não sei o que fazer, oh... que horror Coração abandonado, que sempre amou.
Experiência da vida, mas sem palavras As palavras de hoje não são de antigamente. As palavras antigas nas novas encrava E as modernas não entram, na minha mente.
Mas houve alguém que me deu uma ideia Para ir a uma discoteca, e ir dançar, Então irei à discoteca da minha aldeia E uns piropos à minha maneira irei lançar.
Dançando, belas palavras vou sussurrar, Palavras doces de amor a uma mulher, Docemente aos ouvidos lhe irei cantar Uma canção doce, uma balada de morrer.
Jovem, brevenente,85 lindas primaveras Sempre guardei comigo palavras belas Vou tentar a minha sorte,lanço-me às feras Vou-lhe dizer que o meu amor é só para ela.
Se encontrar uma jovem que tenha oitenta Pouco importa, portuguesa ou brasileira, Vou por nas minhas palavras mais pimenta Talvez que assim alguma caia na ratoeira.
A. da fonseca
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Poeta
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O Sol anda tão frio Que até arrefece os pólos O Oceano não é que um rio Onde navegavam os tolos.
A Lua anda tão escura Que só brilha de dia E eu andei à procura Na minha algibeira vazia.
De alguns euros perdidos Nem sequer um encontrei, Não há crise para os bandidos E eu nunca nada roubei.
Aproveitam-se da crise Que eles mesmo criaram Se tivermos um deslize Nossos sonhos acabaram.
Não temos nada de jeito Não há mais Sol nem Lua. Apenas guardamos o direito De um dia dormir na rua
A. da fonseca
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Poeta
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Se chegasse uma palavra para te conquistar Se chegasse um simples olhar para te atrair Se chegasse um único beijo para te amar Se chegasse um gesto para aos teus pés cair.
Procuraria numa palavra simples, a mais bela Para que não pensasses que tudo era fantasia. Se pintor eu fosse, faria a mais bela aguarela Tu serias para mim de todas, a mais bela poesia.
Se necessário for, por ti arrasarei montanhas Vaziarei os Oceanos para te poder encontrar Quando o amor é forte, não existem artimanhas Tudo farei para te ter nos meus braços e te beijar.
Conquistarei a mais bela praia de areia a mais fina Para nela só nós dois podermos livremente passear. Pela madrugada mergulharmos nessa enorme piscina Depois rolarmos nossos corpo e fazer amor ao Luar
A. da fonseca
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Poeta
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Aproveitando o sol que hoje brilhava Fui visitar a capital, locais turísticos, Ao museu Grévin para ver se eu estava Mas não o que vi é só para os ricos.
Fui visitar a Torre Eiffel, aquilo é só metal E metal é preciso para no restaurante almoçar, Na verdade é uma obra que não tem rival Como tudo por ali era caro pus-me a andar.
Fui depois até ao Arco do Triunfo sempre a pé. Fui a Montmartre para visitar o sagrado coração. Enganei-me entrei por trás e o sagrado outro é... Visitei os pintores ali pertinho, mesmo à mão.
Mas tudo isto os estrangeiros vão visitar. Queria visitar algo onde nem todos possam ir. Dei a volta à capital,vi coisas de beleza ímpar, Fui visitar a morgue e creiam, fartei-me de rir
Abri uma gaveta bem fresquinha, que surpresa! A pessoa que lá estava bem ao abrigo do calor Não vão acreditar vão rir até, tenho a certeza, Essa pessoa que lá se refrescava era eu, este amor.
Fechei a gaveta admirado de ali me encontrar Reflecti à minha vida dos meus últimos tempos Cheguei à conclusão que não existo, fiquei a pensar, Agora sei, eu não sou eu, sou alma vogando aos ventos.
A. da fonseca
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Poeta
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A vida, é um livro, cujas páginas todos os dias envelhecem e todos os dias se renovam.
DE: A. DA FONSECA
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Poeta
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Quando o planeta Terra foi formado Não havia que uma bela montanha Imponente desconhecendo o pecado Deixando sair o calor das suas entranhas.
Montanha essa, formada de ser humanos. Todos de mãos dadas, nos lábios um sorriso. Prometeram que assim seria ao longo dos anos, E que a terra não seria que um lindo Paraíso.
Assim essa montanha foi vivendo, feliz Não havia que amor, coração bem quente Mas pouco a pouco foi apodrecendo a raiz, Pouca a pouco esse Paraíso acabou demente.
Veio o Sol que tentou lhe dar nova vida Mas ficou triste tudo fez, mas foi enganado. A Lua entre essa demência ficou perdida, Pois que o coração da montanha , está gelado.
A. da fonseca
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Poeta
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Um beijo dado, seja por amor Seja por amizade Ou mesmo por simpatia, É uma guloseima Que não faz engordar. E se for dado ao romper do dia Dá mais força Dá muita alegria A quem o recebe E a quem o sabe dar.
A. da fonseca
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Poeta
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Eu tenho ciumes Dos teus poemas Que para mim não escreves. Tenho ciumes Das prosas poéticas Cheias de amor Como a flor Cheia de perfume Para mim herméticas Mas que fazer? Sim, eu vou escrever Para te dizer Que te amo a morrer. Sim meu amor, Sinto-me abandonado Coração mal amado Não é sedutor.
A. da fonseca
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Poeta
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Como Águia majestosa, sobrevoei a montanha. O dia estava belo nessa tarde de Primavera. A paisagem de um verde de beleza tamanha Se mostrando sem segredos, à minha espera.
Lá do alto via os animais selvagens a pastar. Via os camponeses que trabalhavam ao Sol. Sempre tudo admirando continuei a voar E para mais me encantar ouvi cantar o rouxinol.
Como a terra é linda, como a vida assim é bela, Toda construida com uma grande coreografia. Montes e vales, ribeiras, flores em cada parcela, Tudo nos faz sonhar e tudo é verdadeira poesia.
Chegou a noite e a Lua chegou bem prateada Reflectindo no lago a sua imagem cintilando. Ao bordo estavas tu como uma fada encantada, Perdi o voo caí ao teu lado para assim te amando.
A. da fonseca
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Poeta
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