Poemas :  Noturno
Noturno
Noturno





Terna e melodiosa música encanta minha alma,
Música de tons claros, melódicos, suaves e afáveis...
Noturno que é tocado por uma alma debussiana...
Notas que plangem como gotas de chuva-orvalho.

Pequenas escalas que sobem em inúmeros crescendos
E descem como pequenas e suaves mariposas.
Som que desperta uma alma tão encantada, terna.
Boa e eterna música que este noturno revigora meus sentidos...

Ah, notas que buscam os mais angelicais sentimentos,
Música de coração e e alma desencobertos, música
De altas sacralidades, música a qual nenhuma tola,
Presunçosa e banal teoria pode aproximar-se...

Noturno de alma livre de corporalidades,
Noturnos de longas e inestimáveis horas
Que fazem doces ecos do espírito aclamar
Vozes nunca ouvidas por seres de nenhuma espécie.
Melodias de anjos que cantam em uníssono a
Eternidade de uma alma de além- Mundo.
Poeta

Poemas de tristeza :  Édipo
Édipo
[size=x-large]Édipo de olhos vazados, amargando um triste destino,
Corroendo-se a cada dia por seu infeliz erro,
Assim Tebas lamenta a tragédia em seu próprio solo.
Tebas cuja cidade prosperava grandemente, agora
Amaldiçoa o momento que Édipo pisou em seu solo.
Amargurados habitantes, vossa sina é apenas
A presença de mais um humano que consideram orgulhoso?
Acaso um deus achaste tua cidade Insignificante para
continuar existindo?


Édipo vaga, sua prole ainda
Permanece em augusto palácio,
Ismene, doce e compreensiva Ismene,
Antígona, oh, moça de nobre e sincero coração,
Teu coração morará eternamente em fria laje!
Quantas desventuras, um viandante
Cego que não encontra nada além
Da fria e ignota incompreensão, quantos
Não o condenam sem reconhecer que já
É um condenado? Quantas línguas malditas
Não culpam teu vagar?

Cruel e indesejada sorte, Tebas sofre e
Lamenta, a cidade não produz mais
Artefatos que tenham élan, o desânimo
Parente de toda imobilidade toma conta
De todo o ser rompido e esmigalhado.

Ah, Tebas, outrora cidade,
Hoje fantasma de arquitetura.
Teu destino aos deuses foi deixado,
Nada além de desgraças é o que tuas gerações
verão!
[/size]
Poeta

Cuentos :  O Dia Sossegado(Miniconto)
O Dia Sossegado(Miniconto)
O Dia Sossegado




Lucas era um homem que gostava de descansar. Ele sempre descansava todos os finais de semana. Em um final de semana, do ano de 1920, ele decidiu descansar o dia todo e a noite toda. Ele descansou quase dois dias, no domingo de noite, ele decidiu então ir para a cama, pois estava dormindo em sua rede, e quando dormiu, teve um sonho em que descansava por toda a vida.
Poeta

Textos :  A Morte do Velho Jardineiro(Sketch XVI)
A Morte do Velho Jardineiro(Sketch XVI)


A Morte do Velho Jardineiro




A cena se passa na Inglaterra, em 1942.



Cena Única



Uma casa velha com uma escada que vai levar a um corredor um pouco longo, e que também leva a um quarto que está com a porta ligeiramente aberta. Nela vemos uma luz saindo. Nela há três pessoas. Uma é um rapaz de aproximadamente vinte e dois anos, de cabelos negros e olhos verdes. Outro é um senhor de aproximadamente sessenta anos, e outro é um homem de quase quarenta anos, alto, loiro e de olhos castanhos. Os três bebem vinho.



Victor- Anton, já te dissemos que realmente precisamos daquela relíquia. Sem ela realmente não podemos continuar nossos planos.


Anton- Mas conseguí-la nos campos da Sociedade realmente não será fácil. Precisaremos usar outra pessoa.


Victor- Não usaremos outra pessoa, você irá lá e pegará a relíquia.


Anton- Você sabe que tenho outros trabalhos a fazer dentro da nossa organização.


O homem mais velho fala numa voz calma, mas fria.


Theodor- Se não achares uma pessoa adequada, você mesmo roubará a relíquia, meu caro Anton. Você sabe que estou muito fraco e não posso fazer isso.

Victor- Eu não vejo como prosseguir nesse estilo. Temos que nos esconder sempre, e não há muitas casas abandonadas hoje em dia que podemos usar.


Anton- Mas ainda há milhares de oportunidades, e as pessoas não são muito curiosas nesse estado. Ou seja, podemos ficar em cada casa quase um mês, até.


Victor- Precisamos realmente dessa relíquia logo. Nossos amigos de outros planos não estão muito pacientes para esperar, e eles precisam vir para esse plano logo, vocês sabem, a guerra continua nos dois planos, e o que acontece aqui...


Anton- Influencia no outro plano. Já sabemos disso, Victor. Mas a relíquia está fortemente guardada dentro da Sociedade. Você sabe, há mais de quatro camadas que conhecemos que protegem aquela relíquia.


Theodor- Mas iremos com certeza conseguir. Não vamos desanimar agora. Já estamos há quase dois anos mudando de um lado para outro, o sucesso realmente será nosso.


Anton- Precisamos contatar os outros. Como faremos?


Theodor- Como sempre fizemos, Anton. Você anda se esquecendo demais dos velhos modos. Mas só vamos fazer isso daqui a uma semana. Por ora teremos que tomar cuidado com esse lugar.


Victor- Tem certeza que aqui não havia nenhuma pessoa?


Anton- Pelo que andei vendo, não, mas aqui é uma área onde as casas estão sempre fechadas. Os vizinhos nesta região são mais caseiros, então é impossível saber de tudo.


Victor- Então ficaremos aqui uns quinze dias, apenas.


Theodor- Ou menos. Já que não sabemos se realmente há alguém aqui que pode ouvir nossos planos.


Victor- Mas creio que podemos cuidar de algo agora mesmo.( Victor pega em um canto um frasco de veneno, uma taça e uma garrafa de vinho. Ele coloca veneno na taça junto ao vinho e coloca a taça em cima de uma mesinha).


Theodor- Então, como nós iremos...


Ouvimos de fora os passos de um homem. É o velho jardineiro que cuida da casa. Ele é um senhor de uns setenta anos, e vai se aproximando do corredor. Ele ouviu uma parte da conversa pois já estava na casa.


Victor- Temo que fiz bem em colocar vinho na taça. Um homem está lá fora. Terei que...


Theodor( autoritário)- Faça logo.


Victor sai do quarto com o copo de vinho com veneno nas mãos. Ele encontra o jardineiro perto dele.


Jardineiro- Ouvi grande parte de vossa conversa. Saiba que estou pronto para chamar a polícia por você estarem planejando roubar uma relíquia.


Victor( sorridente)- Que isso, meu senhor. Somos atores. Estamos apenas ensaiando uma peça.


Jardineiro- Não me venha com essa, eu sei muito bem que são bandidos e pretendo pará-los.


Victor- Não somos bandidos, veja, fizemos mal em invadir a casa, realmente, mas estamos sem dinheiro para nos acomodarmos. Estamos ensaiando e vamos embora. Prometemos nunca mais voltar.


Jardineiro- Então realmente não são bandidos?


Victor- Claro que não, senhor, e para provar. Vou te ofertar um belo copo de vinho. Que bandido faria isso?


Jardineiro- Está bem( Inocentemente estica a mão para pegar o copo de vinho, Victor o entrega com um olhar inocente. Ele bebe todo o vinho na taça, sorri, e dentro de dois ou três minutos começa a passar mal e se joga no chão e morre rapidamente).


Victor vai até o corpo, leva-o até o quarto.


Victor- Ainda bem que ele foi deixando as defesas logo de lado.


Theodor- Enterre-o no quintal. Ficarei aqui vigiando se vem mais alguém.


Victor- Sim, meu senhor.


Victor pega o corpo de jardineiro, sai do quarto e atravessa todo o palco com o corpo na mão e sai pela esquerda. Ouvimos corvos lá fora. Uma porta bate.


Theodor- E assim mais um acaba morrendo por se intrometer em negócios alheios.


Ele olha para Anton que sorri. O pano desce.



FIM



Poeta

Textos :  Jogos Estranhos(Sketch XV)
Jogos Estranhos(Sketch XV)
Jogos Estranhos





A cena se passa na Áustria, 1899.


Cena Única




Uma sala contendo muitos objetos, de quase todos os tipos, mas alguns arrumados, e outros desarrumados. Um homem chamado Gerwin Ziegler está em cena. Ele está diante de três manequins e tem nas mãos alguns morangos. Ele vai morder um, mas muda de ideia e joga nos manequins. Ele fica pouco satisfeito, suspira. Ele pega uma espingarda. Ele fica mexendo nela de cima a baixo e depois lança-a dando um pulo. A espingarda cai quase do outro lado da sala. Ele pega uns dois livros e coloca-os em cima de uma mesa em pé. Ele começa a tentar acertá-los com um copo de água, e coloca o copo de lado. Depois ele pega duas bolinhas de gude. Ele coloca as bolinhas no chão e começa a jogá-la perto de um manequim bonito. Depois ele pega dois copos de plástico, ele coloca um no outro e coloca na cabeça e começa a andar com eles tentando se equilibrar como se faz com um livro na cabeça. Ele joga os copos de lado, e senta-se numa poltrona e fica mexendo os pés para cima com certa velocidade e força. Ele se levanta e fica a rodopiar e falar aaaaaa e eeeeeeee umas quinze vezes. Depois ele se cansa e pega um álbum de fotos e fica folheando- o com força e joga-o de lado. Ele depois vai até um prato de biscoitos e começa a lambê-los, pára de lamber e coloca o prato debaixo de um livro. Ele suspira, dá três pulos grandes e duas cambalhotas. Ele então pega duas cartas de baralho e fica passando o dedo nelas, e depois ele grita com elas. Depois de dois minutos, ele se cansa. Ele então pega um colar e fica fazendo dele um ioiô, ele coloca o colar numa caixa de madeira e fica segurando a caixa, coloca no chão, coloca-a de volta e a mesma coisa umas sete vezes. Depois de tudo isso, ele simplesmente para de mexer nas coisas e volta a poltrona. Ele então fecha os olhos. Ouvimos uma voz em off:


Voz- Jogos estranhos! Jogos estranhos sendo jogados na casa 22. Vamos ver os jogos estranhos!


O homem se levanta rapidamente. Ele sai de cena.



Voz- Mostre-nos os jogos estranhos! Mostre-nos os jogos estranhos.



Um barulho de porta ouve-se bater. O pano desce.


FIM



Poeta

Textos :  Weltschmerz (Sketch XIV)
Weltschmerz (Sketch XIV)
Weltschmerz




A cena se passa na Inglaterra, 1932.


Cena Única


Um quarto em uma casa. Vemos um rapaz deitado na cama. Ele está totalmente abatido, depressivo. Ele se chama Richard Holling. Ao seu lado está a sua mãe, Stephanie Holling. Ela segura a mão dele com carinho.


Stephanie- Ri, você precisa levantar dessa cama. Faz três dias que você não levanta.


Richard(melancólico)- Não tenho nenhuma vontade, e afinal, você sabe o quanto estou decepcionado com tudo a minha volta.


Stephanie- Sim, eu sei, e já te avisei para você tentar controlar esse seu desânimo, meu querido.


Richard- Como posso controlar se é maior do que as minhas forças? Maior que as minhas emoções? Simplesmente eu não consigo entender como as pessoas raramente ficam tristes com o mundo que elas vivem e tem diante de si o tempo todo.


Stephanie- Fazemos o possível com o que temos, mas claro que muitas acabam realmente vivendo mais esse caos e essa desarmonia do mundo. Ou acabam absorvendo.


Richard- Sim, e é isso que me deixa cada vez mais desanimado, melancólico e sem ação. Eu simplesmente creio que eu deveria viver em um mundo melhor, onde eu realmente visse todos os meus sonhos, ideais e aspirações completamente realizados.


Stephanie- Você ainda viverá isso, meu querido, mas para isso precisamos visualizá-lo e fazer esse mundo a cada segundo.


Richard- Você sabe o quanto eu visualizo. Visualização não é problema para mim.


Stephanie- Não, meu querido, mas parece que viver sempre seus ideais fortemente e não vê-los realizados à sua volta, é.


Richard- Minha mãe, você sabe o quanto eu realmente gostaria de não ter tantos ideais elevados. Você sabe que eu gostaria de não ter que passar por isso, mas é extremamente forte, e eu não posso fingir até este ponto.


Stephanie- Mas pode realmente se levantar e continuar com seus ideais, e até mesmo colocá-los em prática passo a passo.


Richard- Como? Muitas vezes eu não consigo verbalizar o que realmente sinto, apesar que isso está mudando, e é muito bom.


Stephanie- Você precisa realmente ser mais forte.


Richard(glacial)- Eu gostaria de ficar sozinho.


Stephanie levanta-se sem olhar para ele e sai rapidamente e suspira.


Richard- Como essas pessoas são tolas e não compreendem nem o básico da emoção humana. Por que tentam ajudar se não conseguem compreender? Por que em tudo que eles tocam apenas sai seus preconceitos, ideias tolas e idiotas para fora? Eu não consigo compreender um mundo que realmente não consegue tornar a empatia como a primeira e talvez a única forma de realmente compreender o mundo. Por que...


Entra um menino de uns oito anos em cena. Ele se chama Christian. É o irmão de Richard.


Christian- Ri, mamãe me contou que você não sai um tempo. Por que não conversamos lá fora e brincamos um pouco?


Richard (suspira contrariado) - Não, Chris. Mas pode ficar um pouco aqui e conversamos.


Christian- Bom, é que... Eu não...


Richard(glacial)- Pode sair, Christian.


Christian olha para ele, balança a cabeça negativamente e sai batendo os pés.


Richard (levanta-se e dá alguns passos perto da cama) - Pestinha. Como se eu não soubesse que ele quer que eu o leve para os lugares que ele gosta de ir. Ah, eu não sei mais o que faço. Tem três dias que não para de entrar e sair gente daqui. Quatorze pessoas entraram aqui em três dias. Eu simplesmente vou me trancar totalmente.


Stephanie entra novamente em cena. Ela tem um ar grave.


Stephanie- Chris me disse que você o maltratou. O que aconteceu?


Richard- Ele veio aqui simplesmente para me pedir para sair com ele. Não gostei e o mandei embora.


Stephanie- Ele veio apenas para brincar com você. Você ê poderia ter sido mais educado com ele, Ri.


Richard- Não o suporto. Você sabe disso.


Stephanie (suspira longamente) - Depois conversamos. Vou te deixar por um momento. Você precisa realmente ficar sozinho. (Ela sai).

Richard (suspira, deixa-se deitar na cama, fica olhando para o teto) - Eu realmente vou escrever um pouco. Não estou mais aguentando. Mas vou um pouco para o terraço. Eu não aguento mais as pessoas entrando aqui. (Sai).


Chris(off)- Mamãe, não posso mesmo ver mais uma vez o Ri?


Stephanie(0ff) - Não, seu irmão está passando por uma Weltschmerz.


Chris(off)- O que é isso?


Stephanie(off)- Eu te explico mais tarde. Pode ir brincar agora.


O pano desce.
Fim.
Poeta

Textos :  O Testamento de Heiligenstadt (Sketch XIII)
O Testamento de Heiligenstadt (Sketch XIII)
O Testamento de Heiligenstadt






A cena se passa em Heiligenstadt, em 1802.



Cena Única


Vemos um homem de trinta anos. Ele está sentado atrás de uma escrivaninha. Em cima da escrivaninha há uma pistola carregada. Este homem é o famoso compositor alemão Ludwig van Beethoven(1770-1827).


Ludwig( escrevendo e sempre ditando o que escreve)-

Por vezes, quis colocar-me acima de tudo, mas fui então duramente repelido, ao renovar a triste experiência da minha surdez!

Como confessar esse defeito de um sentido que devia ser, em mim, mais perfeito que nos outros, de um sentido que, em tempos atrás, foi tão perfeito como poucos homens dedicados à mesma arte possuíam! Não me era contudo possível dizer aos homens: “Falai mais alto, gritai, pois eu estou surdo”. Perdoai-me se me vedes afastar-me de vós! Minha desgraça é duplamente penosa, pois além do mais faz com que eu seja mal julgado. Para mim, já não há encanto na reunião dos homens, nem nas palestras elevadas, nem nos desabafos íntimos. Só a mais estrita necessidade me arrasta à sociedade. Devo viver como um exilado. Se me acerco de um grupo, sinto-me preso de uma pungente angústia, pelo receio que descubram meu triste estado. E assim vivi este meio ano em que passei no campo. Mas que humilhação quando ao meu lado alguém percebia o som longínquo de uma flauta e eu nada ouvia! Ou escutava o canto de um pastor e eu nada escutava!

Esses incidentes levaram-me quase ao desespero e pouco faltou para que, por minhas próprias mãos, eu pusesse fim à minha existência. Só a arte me amparou! Pareceu-me impossível deixar o mundo antes de haver produzido tudo o que eu sentia me haver sido confiado, e assim prolonguei esta vida infeliz. Paciência é só o que aspiro até que as parcas inclementes cortem o fio de minha triste vida. Melhorarei, talvez, e talvez não! Mas terei coragem. Na minha idade, já obrigado a filosofar, não é fácil, e mais penoso ainda se torna para o artista. Meu Deus, sobre mim deita o Teu olhar! Ó homens! Se vos cair isto um dia debaixo dos olhos, vereis que me julgaste mal! O infeliz consola-se quando encontra uma desgraça igual à sua. Tudo fiz para merecer um lugar entre os artistas e entre os homens de bem.

Peço-vos, meus irmãos assim que eu fechar os olhos, se o professor Schmidt ainda for vivo, fazer-lhe em meu nome o pedido de descrever a minha moléstia e juntai a isto que aqui escrevo para que o mundo, depois de minha morte, se reconcilie comigo. Declaro-vos ambos herdeiros de minha pequena fortuna. Reparti-a honestamente e ajudai-vos um ao outro. O que contra mim fizestes, há muito, bem sabeis, já vos perdoei. A ti, Karl, agradeço as provas que me deste ultimamente. Meu desejo é que seja a tua vida menos dura que a minha. Recomendai a vossos filhos a virtude. Só ela poderá dar a felicidade, não o dinheiro, digo-vos por experiência própria. Só a virtude me levantou de minha miséria. Só a ela e à minha arte devo não ter terminado em suicídio os meus pobres dias. Adeus e conservai-me vossa amizade.



Beethoven vai continuar a escrever, mas ele se sente cansado. Ele larga a pena, pega o revólver e fica olhando uns três minutos para ele. Logo ele desiste, guarda a pistola em uma gaveta. Ouvimos barulhos de passos. Beethoven sai rapidamente de cena. Vemos seu irmão Karl entrar.



Karl- Beethoven? Beethoven? Já se esqueceu que íamos sair juntos hoje? (Suspira, vai até a mesa e olha por cima as coisas, ele não pega o papel, mas o vê de longe, mas fica pouco curioso em saber o que está escrito nele)- Tudo bem, saímos depois. Adeus, Beethoven!



Karl sai pela esquerda. Ouvimos a sonata Appassionata sendo tocada ao longe. O pano desce.



FIM
Poeta

Cuentos :  Mudando Uma Linha de Tempo Catastrófica(Mini)
Mudando Uma Linha de Tempo Catastrófica(Mini)
Mudando uma linha do tempo catastrófica





No futuro da Terra no ano de 2500, havia acontecido um grande cataclisma, originário de uma guerra totalmente com armas avançadas e que podiam detonar tudo ao redor. Mas as pessoas tinham noção de linhas do tempo, então um grupo resolveu mudar tudo. No começo não foi fácil, eles tinham que tomar extremos cuidados com tudo que faziam no passado. Eles tentaram seis vezes, na última, eles conseguiram prevenir um acontecimento que havia desencadeado a guerra. Voltaram ao seu tempo e o povo pôde prosperar novamente em paz e harmonia com o Universo.
Poeta

Cuentos :  O Planeta Sagrado(Miniconto)
O Planeta Sagrado(Miniconto)
Numa constelação longínqua, havia um planeta cuja sacralidade era presente em todos os momentos da vida. Eles respeitavam esse sagrado em tudo que faziam. Era um planeta em que realmente as pessoas poderiam dizer que havia Amor e Harmonia. Nele, todos realmente tinham tudo que precisavam. A felicidade era presente e nele podia-se ver que a felicidade era realmente um bem conquistável.
Poeta

Cuentos :  Morte Iminente(Miniconto)
Morte Iminente(Miniconto)
Eram dias ruins para Marcos. Ele estava numa maré de azar e acreditava que alguma coisa estava acontecendo com ele. Mas o que seria? Ele não sabia. Ele gostaria de saber. Como não era muito místico, mas que era uma das muitas pessoas que quando precisam de uma ajuda que não vem de meios convencionais, ele apelou para uma adivinha. A adivinha disse a ele que sua morte era iminente. Marcos queria saber o porquê, mas ela não sabia dizer. Passaram-se dois dias, e nenhuma morte ocorreu, mas um amigo de Marcos morrera em um trágico acidente de carro. Então ele soube que não era realmente nada com ele.

Poeta