Poemas de desilusión :  O Careca Chato
O Careca Chato
[i]O Careca Chato







Gumercindo era aquele careca que todos admiravam,
Mas todos sabiam que ele era incrivelmente chato.
Desprovido de qualquer educação no falar, ele sempre
Estava sempre brigando com outrem, e sempre achava
Que era correto em tudo que fazia na Vida.



Gumercindo poderia ser aquele chato que todos admiram,
Mas ele mesmo muitas vezes não aguentava a própria
Companhia, e muitas vezes chorava por saber disso.




Pobre Gumercindo, ele nunca será um careca que
A todos faz rir e que todos desejam estar perto.[
/i]
Poeta

Poemas :  Trova 17(Ele Era Cordato)
Trova 17(Ele Era Cordato)
Ele era bom e cordato,
Mas faltava a ele
A coragem e a nobreza
De um caráter indômito
.
Poeta

Poemas :  Trova 16(Países Conquistados)
Trova 16(Países Conquistados)
Países conquistados
Feridas abertas
Oh, Deus, como
O homem é vil.
Poeta

Poemas :  Trova 15(Espiritismo)
Trova 15(Espiritismo)
[i]15.





Espiritismo criado
Para vivificar a fé
Pura do Cristo que
Ama a humanidade.[
/i]
Poeta

Textos :  Sketch 2. A Boneca Maldita
Sketch 2. A Boneca Maldita
2. A Boneca Maldita








A cena se passa na Holanda, no ano de 2017.







Cena Única





Um quarto de menino decorado com brinquedos, mas ao fundo há uma boneca bonita e agradável de se ver. A boneca é loira e tem olhos azuis. Um homem chamado Aert está vendo seu filho de 7 anos Alard brincar.





Aert- Alard, o que a sua mãe falou de mim para você?




Alard- Ela está nervosa com você, papai.




Aert- Mas por que?




Alard- Ela diz que o senhor sai todas as noites e volta muito tarde, e que também bebe.



Aert- Sim, mas eu bebo com os amigos.




Alard- Mamãe diz que você não tem responsabilidade, que o senhor só quer saber de festas.





Aert- Ah, meu filho, essa vida é tão dura e difícil que a única maneira de conviver com ela é com um pouco de festas.





Alard- Ela também diz que você namora outra mulher.




Aert(alto)- Em absoluto! Eu não tenho outra namorada além da sua mãe.





Alard- É o que a mamãe sempre diz...




Aert- Sua mãe é muito ciumenta, meu filho. Desde que começamos a namorar, ela sempre foi muito ciumenta. Ela nunca conseguiu se livrar desse ciúmes.




Alard- Entendo, papai, por isso vocês sempre brigam.





Aert- Sim, por isso estamos sempre brigando. Você está com fome?





Alard- Sim, papai, muita.





Aert- Farei algo para você. Fique aqui.






Aert sai do quarto. Alard vai até seus brinquedos e pega a boneca de olhos azuis. De repente ouvimos ela falar. Alard fica assustado.





Alard- Como assim essa boneca está falando comigo?





A boneca continua falando calmamente.






Alard- Eu vou jogar essa boneca fora. Vou tacar fogo nela.






A boneca começa a rir.





Alard- Boneca maldita! Eu vou te ensinar a me respeitar!






Aert entra no quarto com um prato de sanduíche e um copo de leite frio.





Aert- Meu filho, aqui está o seu lanche.






Alard- Papai, a boneca falou de novo... Ela...





Aert- Meu filho, eu já disse que essas coisas não existem. É apenas a sua imaginação abrindo as asas.





Alard- Mas, papai...




Aert deixa o prato com sanduíche e o copo de leite em uma mesinha.




Aert- Coma e depois faça seus deveres de casa. Eu vou ter que sair.





Aert dá um beijo no rosto do filho e sai.





Alard- Eu vou acabar com essa boneca. Mas não agora.






Ouvimos o barulho sutil de uma risada da boneca. Ela diz que colocará fogo na casa. Alard volta a brincar no quarto despreocupadamente. O pano desce rapidamente.





Fim
Poeta

Poemas :  Monoverso 1. Instinto e Suposição
Monoverso 1. Instinto e Suposição
1. Instinto e Suposição








A beleza do instinto se supõe
Ser belo quando não há mais
Nada que possa falar ou mesmo
Se mexer em tempo algum.

Poeta

Textos :  Sketch 1. Dark Room
Sketch 1. Dark Room
1. Dark Room









A cena se passa no Brasil, no ano de 1940.







Cena Única




Uma casa com um porão escuro e com duas camas nele. Perto das camas há alguns alimentos e uma jarra contendo mel e na outra jarra está cheia de água. No porão estão dois homens chamados Paulo e Sérgio. Obviamente, eles estão trancados no porão.




Paulo- Sérgio, o que você tem a me dizer sobre a nossa situação? Eu te vi falando com nossos sequestradores.




Sérgio- Sim, eu conversei com eles.




Paulo(ansioso e preocupado)- E então? O que tem a me dizer?





Sérgio(procurando as palavras certas para falar)- Eles querem... Eles querem que a gente participe dos cultos deles.




Paulo(surpreso)- Como assim? Eles pertencem a alguma seita?




Sérgio- Sim, Paulo, eles são ocultistas e esotéricos. Eles fazem sacrifícios de animais nas florestas.




Paulo- Não fazem sacrifícios humanos?




Sérgio- Pelo que pude constar, não.





Paulo- Isso é loucura, Sérgio. Não podemos entrar nesse culto.




Sérgio- E por que não? Você quer que eles nos matem?





Paulo- Não, mas eu não acho que devemos participar de cultos ocultistas.




Sérgio- Pense bem, Paulo, talvez seja nossa única chance de sairmos daqui com vida.







Neste momento, entram dois homens encapuzados. São os sequestradores.





Sequestrador 1- E então, qual é a resposta?




Sérgio- Paulo está preocupado, mas eu gostaria de fazer parte do culto.




Sequestrador 2- Esperamos que o Paulo aceite nosso convite, se não aceitar, nós iremos matá-lo.




Paulo- Vocês já iam nos matar mesmo...





Sequestrador 1- Pense bem, Paulo, você terá dinheiro se se juntar a nós. Muito dinheiro.





Sérgio- Deixem-no pensar mais um pouco, eu vou tentar convencê-lo.





Sequestrador 1- Você tem três horas.





Os dois sequestradores saem do porão trancando-o.





Paulo- Eu preciso dormir.




Sérgio- Não pode dormir agora, precisamos conversar.




Paulo- Eu vou dormir por uma hora, temos duas para conversar. Eu não consegui dormir essa noite e estou morrendo de sono.




Sérgio- Está bem, mas não durma muito, e quando acordar, você vai ter que escolher se juntar ao culto.





Paulo vai até uma das camas e deita e começa a dormir. Sérgio vai até uma jarra e pega um copo e e o enche de água. Ele bebe o copo todo.




Sérgio(à parte)- Espero que resolva nossa situação, Paulo. Estou contando com você para nossa liberdade desse maldito porão.






O pano desce.







Fim

Poeta

Poemas :  A Dama de Preto/Quadripratic 1
A Dama de Preto/Quadripratic 1
1. A Dama de Preto







Ela que de beleza singular e rara
Vive em todos os momentos
Do sonho irreal e louco, como se
Fora uma donzela do espírito.




Que beleza ímpar e invulgar!




Seus sonhos são como altas torres
De marfim a despontar no horizonte,
Seu corpo vapora em gotas de
Santidade branca e inenarrável.



Dentro dela há a constelação mais
Brilhante e perfeita de um mundo
irreal.
Poeta

Poemas de amor :  Ame-me Mais Um Pouco
Ame-me Mais Um Pouco
1. Ame-me Mais um pouco


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Minhas palavras para você são:
"Ame -me mais um pouco, você
Não ficará triste ou arrependida".





Ah, que palavras lindas e belas, eu
Deveria dizê-las em todas as
Estações, em todos os momentos,
Nos seus sonhos mais belos.





"Ame-me mais um pouco" é uma
Profissão de fé, uma forma elegante
De ter você ao meu lado, de te amar.





"Ame-me mais um pouco", pois eu sei
Que teu amor é cura para a minha
Vida caótica, melancólica, sempiterna...





Nesta profissão de fé eu direi mil
Vezes, para que saiba mil vezes que
Meu amor por ti é constante, eterno,
Vivaz e vive para dizer: "Ame-me mais
um pouco".
Poeta

Haikais :  Haikai 3(Guerras)
Haikai 3(Guerras)
[i]Guerras travadas
Homens voltam
Doentes e com trauma.[
/i]
Poeta