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Sempre levei uma vida de história em quadrinho: às vezes sou bandido, às vezes sou mocinho.
Muitas vezes passo escondido, fugindo da malvada realidade. Ela vem com sua voracidade, tentando destruir meus sonhos.
Mas sou um poeta destemido e não me entrego facilmente... Imponho um duelo diferente:
Realidade, se queres duelar comigo, vou deixa-te de castigo, ficando sempre ausente.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Não sei se Deus vai me dar o prazer de ainda viver o amor dos meus sonhos...
Um amor banhado de confiança, num mar de esperança. Um amor como o tempo no campo: calmo, tranquilo... Demorando a passar.
Um Amor de verdade, pesponteado com linhas da realidade, para não parecer que é só um sonho.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Morena, quando tu flores, o verbo em ti, primavera, seguirá o caminho dos sonhos.
Quando tu flores, morena, teus olhos serão bem me queres. Sinal de amor, sinal de tudo.
Morena, quando tu flores, escreva-me tua canção. Teus lábios em mim, paixão, adentrará todo meu hemisfério vida.
Morena, a tua lembrança, é um choro de rosas e um soluço de espinhos.
Aperta-me em teu corpinho de flor, e sufoca-me amor. de amor.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Eu fico aqui sonhando que alguém está lendo meu poema, e se encontrando...
Mas EU não me encontrei... Estou perdido entre os poemas e minhas indagações. Meus erros são sem soluções.
Meus versos buscam razões, que não é qualquer rima que pode responder. Se minha busca é um prazer ou uma obrigação, não sei...
Só sei o que me dei, o que me dou e o que tento. Agora, neste momento, estou tentando escrever... Dá para entender?
A.J. Cardiais
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Poeta
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Todos olhares e risos me são fúteis, depois dos teus. A demagogia pode fazer parte de mim, mas a poesia também.
E em ti ter, e te ver poeticamente, jamais escolherei a real... Da poética sou um súdito. Da real sou um homem.
Não que eu queira sonhos, utopias e fantasias. Eu quero é a Poesia. A Poesia que é você, real, em se tratando de ELA ser mulher.
A mulher que é você (poesia) em se tratando de VOCÊ, poesia ser.
A.J. Cardiais 17.01.1990
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Poeta
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Á margem da sociedade Oiço uma caixa de sonhos Tocando para a saudade De outros tempos, risonhos
Por força do destino Pousado em ombro idoso O teu velho violino Solta um som harmonioso
Solta um som Para tão duros corações Como a calçada que o rodeia Porque a vida é de opções Com que cada um se enleia
Solta um som Por entre uma cidade Que se cruza em corrida Sem dó nem piedade Louca e desprendida .
E assim se desune A nossa raça Que consegue e passa Imune Sim imune A essas notas que entoam Como musica sofrida De solidão, de tristeza E voam… Em abandono de vida.
tavico
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Poeta
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Na imensidão do mar da minha vida Me perco em devaneios, sonhos e anseios Palavras faltam, sentimentos transbordam
Me deixo inundar por eles Qual chuva forte que nada respeita Apenas corre, escorre...
Como ela, lá vou, de encontro ao meu destino
Escrevendo um poema cristalino
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Poeta
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