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Como controlar minha emoção para não liberar adrenalina, se o corpo daquela menina me deixa em má situação?
Como vou dizer não à paixão que em mim, sem pedir, se arvora? Como vou sair-me desta agora, sem causar mal ao meu coração?
Prefiro a morte, mesmo repentina, a ter que amputar tal sentimento... Do amor à morte é só uma rima.
Por amor, há vidas a todo momento, querendo liberar adrenalina para morrer, e acabar o sofrimento.
A.J. Cardiais 04.09.1989 imagem: google
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Poeta
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Sou um ser muito sensível... E ser sensível é horrível, no meio desta Sociedade desalmada.
Viver tornou-se uma ferocidade: tem gente matando a troco de nada. Tem gente prejudicando o próximo, simplesmente pelo prazer de ver a vida do próximo desandar.
Poucos procuram ajudar. A maioria só quer se “dar bem”. Sendo assim, ai de quem se puser em seu caminho, rumo ao “sucesso”.
Fama, dinheiro e poder, virou símbolo de “felicidade”. Se fosse assim, na verdade, famosos e endinheirados não se drogariam, nem se matariam.
São todos uns “pobres coitados”, que não sabem de nada. A verdadeira felicidade vem da Alma, e não da fama ou da riqueza.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Às vezes, nós precisamos cair para sentir a humildade do chão...
Nós pisamos nele e nunca pedimos perdão. Nós cuspimos nós sujamos nós construímos nós moramos... Tudo nesse chão.
Nós o cobrimos com pedras com cimento com asfalto para esconder sua pobreza.
O chão suporta calado nossas malvadezas. Quando caímos, por ele somos amparados... Quando morremos por ele somos abraçados.
A.J. Cardiais 11.01.2011 imagem: google
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Poeta
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Não sei como a morte irá me levar... Se eu tiver sorte, ela me levará dormindo. Aí morrerei sorrindo... Sonhando que estou partindo, quando na verdade já parti.
Se eu tiver sorte também, ela me levará quando eu estiver escutando musica. Aí morrerei sentado. Quando todos pensarem que estou dormindo, já passei para o outro lado.
Amiga Morte, quero morrer forte. Não quero morrer definhando ou então lutando para continuar aqui... Quero, de uma vez, partir. Depois eu volto pra dizer que morri.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Tem tanta gente vazia por ai... Gente vivendo sem saber porquê ou pra quê. Gente querendo saber. Gente morrendo, querendo viver. Gente vivendo e querendo morrer...
Uns se procurando e se encontrando. Outros se procurando e se perdendo... A maioria não está “nem aí”...
E a vida segue passando, levando, trazendo, consertando, quebrando, rimando, remando, rumando... Para onde ninguém sabe.
A.J. Cardiais Agosto/1981 imagem: google
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Poeta
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A morte sabe que não morro de amores pela vida... Portanto ela entende que a vida não me prende.
A vida é uma companheira que me leva na brincadeira. Ela sabe que não sou de lutar... Sou mais é de me entregar.
A vida gosta é de combate; de quem lute com a morte para ficar com ela...
Como jogar comigo, é um jogo praticamente perdido, a vida deixa-me de bobeira, e grita assim:
Vá escrever suas besteiras, e pode dizer que eu sou ruim!
A.J. Cardiais 12.02.2011 imagem: google
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Poeta
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Não tenho medo da morte, mas tenho medo de como ela virá. Se ela vier sem eu esperar, estarei com sorte.
Mas se ela me avisar, e começar a me assustar, estarei com azar.
A.J. Cardiais 02/10/2012 imagem: google
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Poeta
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A qualquer momento posso ir embora... Estou sempre de partida. Talvez nem dê tempo para despedida.
Não é que eu seja pessimista... É que não quero que a morte, me perca de vista e me deixe aqui, penando.
Não quero ficar assistindo este pobre Mundo se acabando.
A.J. Cardiais 30/01/2010 imagem: google
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Poeta
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Meu gato morreu envenenado... Quem será o culpado? Será o vizinho, que cria passarinho?
Será a vizinha, que cria galinha? Será o vizinho do lado, pois é todo fechado e não quer de ser incomodado?
Meu gato andou pulando no seu telhado, e ele ficou reclamando... É, achando ou não o culpado, ele acabará pagando.
Todo animal é abençoado. Ninguém pode sair matando, só porque o bichinho está incomodando.
A.J. Cardiais 26.02.2013 imagem: google
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Poeta
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Eu rimo as panelas, as janelas, o amor por trás delas... Rimo os barracos, os trapos, os farrapos, as mazelas...
Rimo o inseticida, a vida, a morte... Rimo o gado de corte. Rimo a flor que balança. Rimo o trem que não se cansa...
Rimo o idoso e a criança. Rimo a pátria dolorida. Rimo a alegria perdida e a felicidade encontrada.
Rimo a paz tão sonhada e a guerra apodrecida. Rimo a atitude envaidecida de quem não rima nada.
A.J. Cardiais 03.02.2014 imagem: google
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Poeta
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