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Deixe essa “banana” aí! É isso que eu digo a mim, quando escrevo algo “duvidoso”, algo que não está no “padrão”.
Se não concorro a nenhuma eleição, então minha plataforma não precisa seguir a norma da boa educação. Eu sigo a inspiração.
Se ela quer que eu escreva assim, quem sou eu para judiar de mim?
Então é assim que vai... E, para ter um fim: Bai, bai.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Estou num deserto de inspiração... Nada passa por aqui, nem ladrão. Ele vai roubar o quê? Sei não... Sei não...
Lá fora, falta imaginação. Uma pessoa agoura, tirando minha concentração. Eu tenho cabeça para quê? Sei lá! Pra pensar. Mas a preocupação, tira a poesia do ar.
Faço um poema sem emoção, somente para pirraçar... Talvez forçando a barra, eu consiga me inspirar.
Mas os “teóricos” dizem, que inspiração não existe. Então eu vou transpirar... Vou suar um poema triste.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Não escrevo quando quero... Também não sento e espero que o poema venha.
Procuro. Provoco. Invoco...
Fico feito um fogo, procurando lenha.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Falar da epiderme das raças da violência nas estradas dos que dão contra-mão...
Falar da fome, da falta de pão, do sentido obrigatório da vida da alma perdida do sem teto, do sem chão...
Falar do meu itinerário do meu dicionário sem direção...
Falar do quê? Fala nada não... Você não vê? Estou sem inspiração.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Estou em crise... Não sei escrever tecnicamente como muita gente faz. Escrevo para ficar em paz.
E só escrevo inspirado: Preciso ser provocado, preciso estar comovido, preciso ser induzido...
Às vezes eu me provoco. Às vezes me toco e tento caminhar sozinho...
Mas, a Poesia é flor e o Poema é espinho. E no meio do caminho, eu topo na pedra da dor...
Aí, abandono o meu intento e vou procurar alimento nos livros de algum autor.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Cerco-me de poesias... Preciso criar um clima, para provocar a inspiração. É, às vezes eu preciso desta encenação.
Às vezes tem um poema querendo nascer, e é preciso provocar o seu nascimento.
É tudo tão natural como acontece num parto, quando não é normal:
Tranco-me num quarto e fico lendo livros de poesia, até o poema dar o sinal.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Estou aqui esperando que os versos desçam... Espero que eles não venham em bandos atropelando a minha cabeça.
Estou aqui fustigando a dona Inspiração... Tem horas que ela vem sem eu esperar.
Quando eu me preparo, ela faz charminho e não me dá atenção.
Por que ainda espero por ela? Porque quando ela vem eu voo mais alto do que avião.
A.J. Cardiais 04.11.2010 imagem: google
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Poeta
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Muito reclamei por ter que levantar à noite para escrever; por ter que ruminar ideias remoer palavras, estruturar versos...
Sempre o mesmo movimento: deita, levanta, escreve... Pensa, repensa, rabisca... Isso não vai dar em nada! Grita minha razão, desesperada.
Um dia foi-se: cortaram o cabo, o elo, a inspiração... Ficou só preocupação.
Hoje ela voltou, iluminando minhas noites... Ah, quanta emoção!
A.J. Cardiais
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Poeta
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Não escrevo quando quero. Também não sento e espero que o poema venha...
Procuro. Provoco. Invoco.
Feito fogo, procurando lenha.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Estou em crise... Não sei escrever tecnicamente, como muita gente faz. Eu escrevo para ficar em paz.
E só escrevo inspirado. Preciso ser provocado, preciso estar comovido, preciso ser induzido...
Às vezes eu me provoco. Às vezes eu me toco, e tento caminhar sozinho...
Mas a poesia é flor e o poema é o espinho. E no meio do caminho, eu topo na pedra da dor.
Então, abandono meu intento e vou buscar alimento nos livros de algum autor.
A.J. Cardiais
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Poeta
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