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Deixei o relógio parado na hora que nos amamos, só para ficar recordando algum tempo depois.
O relógio está lá, na parede, me olhando... Ele deve estar se perguntando, o que será de nós dois.
O tempo está parado aqui, no meu coração... Ainda vivo aquela emoção.
Mas o relógio, coitado, está tão triste, parado, vendo a minha situação.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Estou num deserto de inspiração... Nada passa por aqui, nem ladrão. Ele vai roubar o quê? Sei não... Sei não...
Lá fora falta imaginação. Uma pessoa agoura, tirando minha concentração. Eu tenho cabeça pra quê? Sei lá! Pra pensar. Mas a desconcentração, tira a poesia do ar.
Faço um poema sem emoção, somente pra pirraçar. Talvez forçando a barra, eu consiga me inspirar. Se os “teóricos” dizem que inspiração não existe, então eu vou transpirar... Vou tentar suar um poeminha triste.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Sua lembrança na minha saudade, partiu um elo dentro de mim... O que faço agora, no meu colchão roto, vazio e sem seu perfume?
Abraço-me ao travesseiro? Ligo a luz? Vou ao banheiro?
Os sentimentos são doses de pinga, de remédio, de qualquer coisa inválida que, às vezes, só servem para amarrotar o alinhamento do nosso íntimo.
Enquanto eles existirem dentro de mim, eu vou viver e vou morrer ao mesmo tempo... Existindo e sem existir.
A.J. Cardiais 23.03.1982
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Poeta
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Está fora da estação, mas para mim é primavera. Está em mim a canção, e em teus olhos a vida, o amor, a eternidade deste momento.
Estou só e amo ao léu: olhos, lábios, coxas diversas...
O sol... (suspiros) Le soleil brille. (influências)
Infância... Andanças... Pormenores...
Tudo em vários goles desta eterna insistência: encontrar a felicidade.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Não diga eu te amo, mentindo... Deixe para dizer quando estiver sentindo.
Não diga esta frase em vão. Deixe para dizer quando tiver razão.
Deixe que ela saia do seu coração, com toda energia e carregada de emoção.
A.J. Cardiais Imagem: Google
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Poeta
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A poesia é a extensão do meu sentimento. Através dela tento exprimir a emoção do momento.
Se estou indignado, escrevo com indignação. Se estou apaixonado, escrevo com paixão.
Se estou divagando, ela vai me levando pra qualquer lugar.
Então vou viajando... Vou sonhando... Ruim é na hora de voltar.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Ver o nunca visto às vezes é benquisto. Às vezes a rima casa, com a asa da imaginação.
Às vezes uma criação te carrega pelos rios da emoção e vai desaguar no mar do seu coração.
Ver o nunca visto, às vezes causa um atrito, uma atribulação...
Às vezes o que choca abre uma porta para outra opinião.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Não escrevo por vaidade... É como se fosse uma necessidade de libertação.
Isso faz bem para meu coração.
Não uso nenhuma técnica. E minha linguagem poética é a emoção.
Eu sigo a intuição.
A.J. Cardiais imagem: a.j. cardiais
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Poeta
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Escrevo “tecnicamente”, segundo a emoção. Não quero angariar fundos para minha beatificação.
Rimo os assuntos, conforme minha posição:
de fora, tenho a visão; de dentro, tenho a paixão.
A.J. Cardiais imagem: a.j. cardiais
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Poeta
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Estou num deserto de inspiração... Nada passa por aqui, nem ladrão. Ele vai roubar o quê? Sei não... Sei não...
Lá fora, falta imaginação. Uma pessoa agoura, tirando minha concentração. Eu tenho cabeça para quê? Sei lá! Pra pensar. Mas a preocupação, tira a poesia do ar.
Faço um poema sem emoção, somente para pirraçar... Talvez forçando a barra, eu consiga me inspirar.
Mas os “teóricos” dizem, que inspiração não existe. Então eu vou transpirar... Vou suar um poema triste.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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